Eu danço aquele dia. Danço aquilo que fiz. Danço aquilo que pensei. Danço aquilo que senti.
Danço aquela mágoa, deixando passar o momento. Era sofrimento. Torna-se perdão no salto... Danço aquele choro. Meu corpo desenha as lágrimas e diminui o tamanho daquela dor enquanto danço... Danço os meus segredos. Os mais íntimos e indizíveis. Meu corpo escreve essas palavras não ditas enquanto danço. Até os meus dedos movimentam essas sensações...
Danço os meus sonhos, minhas fantasias... estão em cada passo.
Danço para adorar ao Criador. Meu corpo paira sobre nuvens... são os meus sonhos esquecidos... perdidos... estão ali enquanto danço...
Danço a minha vida. Os movimentos, ao mesmo tempo que refletem, revivem... vivem... resolvem... tocam... terminam... começam... mostram... e me tornam aquilo que sou...
Danço a minha vida. Os movimentos, ao mesmo tempo que refletem, revivem... vivem... resolvem... tocam... terminam... começam... mostram... e me tornam aquilo que sou...
Danço tudo de mim. Danço a mim mesma... e, ao fim, ofegante... respiro a minha história. Dançar. Elevar a alma ao ritmo da música. Pular. Alcançar o céu. A dança é meu caso de amor mais antigo. A ela me entrego sem nenhum remorso, sem medo de desilusão ou desencanto. Porque ela não há de me decepcionar.
Danço sim, sempre que posso. Faz-me tão bem! Aí esqueço todos os meus problemas, sinto-me feliz, completa, perfeita! E nesse momento nada mais importa ...
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